O presidente da comissão política do Partido Social Democrata de Paredes, Ricardo Sousa, acusou Alexandre Almeida, numa conferência de imprensa, de “falta de transparência” por não consultar e informar a população da instalação de “uma unidade de tratamento mecânico e biológico de resíduos” na zona industrial de Parada-Baltar, avança o PSD de Paredes, em nota.
Na opinião de Ricardo Sousa, este projeto deveria obrigar a discussão pública uma vez que, de acordo com o PSD de Paredes, as populações, bem como os presidentes de junta de Baltar e Parada, desconhecem este processo.
Ricardo Sousa chega a referir, durante a conferência, que “os proprietários de terrenos contíguos à zona industrial correm agora o risco de ver as suas propriedades desvalorizadas” e questiona as empresas sedias na zona, sobre qual o posicionamento que estas têm face à construção de uma unidade de tratamento de resíduos.
O responsável pelo partido social democrata de paredes afirma que o equipamento será criado pela Ambisousa, uma empresa intermunicipal pertencente ao setor do ambiente que reúne as autarquias de Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paredes, Paços de Ferreira e Penafiel.
Além disso, avança que a unidade de tratamento mecânico e biológico de resíduos que o atual autarca pretende instalar em Paredes está projetada para funcionar a partir de 2023, servindo os seis municípios, mas ainda não se sabe “a troco de quê”, pelas palavras do próprio partido.