OpiniãoA cultura por Penafiel

A cultura por Penafiel

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Dentro de pouco tempo será inaugurado na cidade de Penafiel o Espaço C. Será, segundo a autarquia, “um espaço cultural de referência para concertos, espetáculos de teatro, música entre outros” (vide jornal A Verdade de 16 de maio de 2022). Não estando em causa uma conquista de Abril, que é o acesso democrático das populações à cultura, importa identificar algumas lacunas nesta área por parte de uma autarquia que muita propaganda faz da cultura, mas apenas a que dá grande visibilidade para o executivo municipal.

Facilmente constatamos que a parte centro e sul do concelho continua a ser esquecida e obriga a que os penafidelenses dessas zonas percorram entre os 8kms e os 30 kms até à sede do concelho para poderem usufruir dos principais eventos culturais dinamizados pela autarquia. Sabendo que no concelho existem 3 vilas (Rio de Moinhos, Paço de Sousa e Abragão), urge exigir que a descentralização aconteça no concelho e não apenas uma  descentralização de Lisboa para os municípios.

Para terminar, não posso deixar de enaltecer eventos culturais como a Escritaria, bem como outros ligados ou não às tradições do nosso concelho. Contudo, é importante perguntar ao município o que não tem feito em relação a: Castelo de Penafiel (https://www.cm-penafiel.pt/visitar-penafiel/monumentos/sitio-interesse-publico/castelo-penafiel/), com suporte legal dado pela Portaria n.º 221/2016, que abrange zona de proteção e a Casa do Reguengo, que sendo um sítio de interesse público, nada é feito para valorizar o Castelo de Penafiel, a não ser que o mato que lá abunda seja a valorização que o local merece. Por sua vez, a Casa do Reguengo está de momento com acesso vedado desde 2019 e não se conhecem protocolos para que a população e entusiastas da História possam visitar e também valorizar este local de interesse. Também existe o Castro do Mozinho (https://www.cm-penafiel.pt/visitar-penafiel/monumentos/imoveis-de-interesse-publico/castro-de-monte-mozinho/), que está classificado desde 1948 como imóvel de interesse público e sendo um dos maiores castros da Península Ibérica, questiona-se porque não tem uma zona de proteção especial tal como existe no Castelo de Penafiel? Apenas possui os 50 metros de lei. Já agora, porque não iniciar um festival galaico-romano neste local?

Bruno Sousa

Membro da Comissão Concelhia de Penafiel do PCP

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