Apresentado no dia de ontem, a versão final do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pelo Governo à Comissão Europeia, mantém, de acordo com a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM Tâmega e Sousa) os investimentos estratégicos para a região do Tâmega e Sousa.
Estes investimentos correspondem a reivindicações da CIM do Tâmega e Sousa e dos municípios, alguns deles estando já previstos no Programa Nacional de Investimentos 2030. De acordo com a CIM do Tâmega e Sousa “a inclusão no PRR vai permitir acelerar a sua concretização e constituirá um dos maiores investimentos em infraestruturas rodoviárias na região”, refere em nota.
Entre as prioridades apresentadas no PRR para a região do Tâmega e Sousa, existe a garantia de um conjunto de investimentos na rede rodoviária da região que deverá ser executada até 2026. Estre estas prioridades, a CIM do Tâmega e Sousa destaca a “a construção do IC35, ligando Penafiel (EN15) a Entre-os-Rios, a construção da ligação de Baião à Ponte da Ermida (Resende), a construção da variante à EN211, de Quintã (Marco de Canaveses) a Mesquinhata (Baião), com ligação ao concelho de Cinfães, e a construção da variante à EN210, de Celorico de Basto à A7”, refere nota.
As intervenções estipuladas procuram organizar e gerir melhor o tráfego rodoviário, por forma a retirar os veículos das áreas urbanas e canalizando-o para corredores de tráfico rápido, de acordo com a CIM do Tâmega e Sousa, estes terão melhores condições de segurança, causando um menor impacto ao nível ambiental e minorando os impactos negativos que a ausência destas ligações têm provocado na rede rodoviária na região.
Aos investimentos já previstos pelo Plano Nacional de Investimentos, soma-se a construção da ligação da Zona Industrial de Cabeça de Porca, em Felgueiras, à A11 e a melhoria de acessibilidades à Área de Localização Empresarial de Lavagueiras, em Castelo de Paiva. Desta forma, será possível, de acordo com a CIM do Tâmega e Sousa, “alavancar o investimento já efetuado nas Áreas de Acolhimento Empresarial destes concelhos, constituindo o suporte mais adequado para garantir a entrada e saída de mercadorias de forma eficiente e económica”.
A concretização destes investimentos deverá assegurar a melhoria das acessibilidades na região do Tâmega e Sousa, permitindo “a redução do tempo de percurso nas áreas urbanas, desenvolver as condições de mobilidade, potenciando desta forma o crescimento económico e a criação de emprego na região”, refere nota.
Os investimentos deverão ser executados até 2026, com recursos a ascender os 16.644 milhões de euros, dos quais 13.944 milhões de euros correspondem a subvenções de 2.300 milhões de euros de empréstimos.